Éééééé... Bem... Nunca mais postei nada desde sempre (né), simplesmente porque eu nunca tenho nada para postar que valha a pena o tempo gasto para escrever e o tempo que se gasta para ler. Trocando em miúdos: Se você está lendo isso ou se sequer se deu ao trabalho de adentrar este meu domínio é porque está com muita falta do que fazer...
... De qualquer forma, como eu estou com bastante tempo pra perder vou compensar pelo tempo que nunca mais postei qualquer coisa. Então vamos lá.
Você já parou para pensar por que uma notícia ruim é, em 99.9999... % dos casos, muito mais apreciada do que uma notícia boa? Como uma boa ação passa despercebida enquanto uma um deslize é sempre notado e propagado aos quatro cantos do mundo só para garantir que o culpado nunca se esqueça do que fez até alguém fazer outra estupidez maior? Pois é, nem eu.
Mas eu tenho uma teoria (totalmente errada, talvez, mas faz sentido [para mim XD]). O problema está em que nada de bom é algo extremado ou tem potencial suficiente para se destacar de tal forma que fuja totalmente da rotina. Melhor me expressando: O nosso código informal de ética diz que o natural...
(...é ser feliz...)
...É agir de maneira correta (ou minimamente neutra) (Isso mesmo: boas ações já passaram do nível banal. Elas já são consideradas naturais). Logo: Quando se faz uma gentileza, o inconsciente coletivo da sociedade diz, numa voz fria e paterna: “você não fez nada além do que era esperado”. E a retribuição (quando positiva) é encarada exatamente da mesma forma.
Por conseguinte qualquer ação que fuja às normas da ética é encarada como algo novo, que foge do cotidiano e da monotonia. Pior ainda, essas ações têm a capacidade de serem exageradas, de se tornarem perversamente atrativas... E são capazes de mexer com o emocional humano da maneira que o ser humano gosta (que o assuste e o faça perceber o quão boa é sua situação em relação ao que aconteceu... Por isso que histórias de terror fazem sucesso [buhuhihuhahahahaha...]). Logo o mal é melhor visto por que o bem já está banalizado (tão banalizado que percebemos que a pobreza e a violência estão se banalizando, enquanto se quer percebemos que o bem é feito).
Disso eu concluo: Não é que não exista o bem no mundo, ou que o mundo esteja tendendo ao caos, é só que não somos capazes de perceber o bem tão bem quanto percebemos as coisas que vão de encontro às boas ações.
(pode parar de ler agora... Pois daqí pra frente vou só desconstruir o que já foi dito)
No final das contas isso pouco me interessa. Bem e Mal, Bom e Mau (etc. etc. etc...) não passam de convenções humanas que buscam meios de nos reprimir e impedir de agir de uma maneira ou outra que possa prejudicar outro. Um código que foi moldado e é legislado pelo todo poderoso Superego coletivo (este responsável por criar os moldes do superego individual, responsável pela culpa e pelo molde do comportamento perfeito).
Somos todos pobres egos em busca do equilíbrio entre o id e o Superego. Literalmente tentando atender a Deus e ao Diabo ao mesmo tempo (para usar uma boa comparação nem tão boa assim). Somos índios vendo os dois lobos brigarem pela supremacia (e no final é o ego quem decide a quem ele quer dar ouvidos). Mas estou divagando.
No final, só existe uma verdade absoluta. E todo o resto é eventual.
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