sábado, 30 de outubro de 2010

ideologia de mitologia

Quem diria que neste mundo tão desacreditado
Um já foi nosso Deus todo poderoso
E muitos já vieram antes deste Um santificado
Rumando um mundo- um colosso
O que agora só resta o osso

Uma época primorosa de eras que se passaram
Marés antigas povoadas de Sombra
Antigos poderosos e supremos dentro de seus elementos

Mitos foram e são contados, ainda que desacreditados
Índios poderosos por estas terras já andaram
Tupã já teve dias melhores, mas olhe bem
Ontem viviam índios, mas hoje existem... quem?
Legados antigos, perdidos para o materialismo
Onde só produtos de loja têm vez
Girando o dinheiro, o mundo gira.
Índio que se adapta consome o mesmo que nós
Ainda que Tupã tenha ido embora

Foram-se dias, semanas, meses, anos
Ostentando um estudo no que acreditar
Desse estudo decidi que o que eu queria era
Algo em que acreditar (mas leia-se algo em que eu pudesse culpar)

Por mim eu tornava a tecnologia uma divindade
A seleção natural talvez fosse uma espécie de espírito
Realmente o Sistema parece ser um ser acreditável
Agora falta criar os mitos, as lendas, as fábulas fabulosas

Pelo que me consta Deus é único
Os seres inferiores sejam eles quem quer que sejam
Deixam-nos imagens de que são seres que nos são superiores
E podem ser patronos de certos elementos
Realmente pode dar certo...

Neste momento um mundo fantasioso desejo
Este mundo eu almejo
Logo gostaria de nele acreditar
Ainda que , pelo que posso ver, sozinho nada posso fazer

Agora, seria legal que as pessoas acreditassem
Crer, ter fé, viver...
Reconheço que não é nada  real
E que vez por outra a fé cega
Disso digo eu:
"Índios viviam, corriam, caçavam e acreditavam
Tinham deuses, deusas, uma fé indestrutível
Algo, uma centelha imponente uma divindade inabalável
Ruíram porque contra Deus eram impotentes"

Poder da palavra

Uma frase foi o que bastou pro Divino começar tudo. Basta uma frase de apoio para melhorar o dia de alguém. Assim como basta uma palavra mal dita para acabar com o dia desse mesmo alguém.
De qualquer maneira as palavras têm um grande poder,  e depois de ditas não podem ser retiradas ou substituídas. E são as palavras a maior forma de expressão do pensamento de uma pessoa para outra. E serás julgado pelo que sai do teu coração para o coração dos outros, sejam diamantes ou facas.
Por vezes é bom ponderar sobre esse aspecto da interação social. Parece que o mundo tem gente demais, informação demais e todos querem nos falar alguma coisa, ao mesmo tempo em que ninguém quer ouvir o que temos para dizer. E, ainda assim, sempre haverá alguém para nos julgar: Se falamos demais, sempre repetindo a mesma idéia, nos tornamos enfadonhos ou, pior ainda, tendemos a nos contradizer e somos taxados como seres tagarelas, muitas palavras com pouco conteúdo. Por outro lado, se pouco falamos não nos expressamos ao ouvinte claramente e nossas ponderações e pensamentos ficam reclusos ao mundo do imaginário, somos taxados de reclusos, seres não comunicativos ou seres anti-sociais.
Porém não é minha intenção ficar dizendo quem está certo ou quem está errado. Cada um que cuide de policiar a própria boca, e se responsabilize pelos seus próprios atos. O importante é atentar para que uma onda provocada por palavras que foram usadas sem nenhum cuidado não se propague. Que nenhuma palavra seja usada para ferir ou machucar o emocional de outra pessoa (processo por danos morais existe pra isso XD), e que o uso das boas palavras inerentes aos bons costumes sejam incentivados (tais quais: por favor, obrigado, com sua licença, perdão, desculpe-me... dentre muitas outras).
Tais atos parecem desgastados e idiotas perante a maioria das pessoas, a bondade está desacreditada, e todos os atos são pervertidos pelas mentes daqueles que compõem nossa sociedade, porque foram condicionados a tal.
Se duvidam tentem dizer, sem ficarem envergonhados ou encabulados, a seguinte frase para outro ser humano do mesmo sexo que você (não importa a proximidade): "eu te amo".