Quem diria que neste mundo tão desacreditado
Um já foi nosso Deus todo poderoso
E muitos já vieram antes deste Um santificado
Rumando um mundo- um colosso
O que agora só resta o osso
Uma época primorosa de eras que se passaram
Marés antigas povoadas de Sombra
Antigos poderosos e supremos dentro de seus elementos
Mitos foram e são contados, ainda que desacreditados
Índios poderosos por estas terras já andaram
Tupã já teve dias melhores, mas olhe bem
Ontem viviam índios, mas hoje existem... quem?
Legados antigos, perdidos para o materialismo
Onde só produtos de loja têm vez
Girando o dinheiro, o mundo gira.
Índio que se adapta consome o mesmo que nós
Ainda que Tupã tenha ido embora
Foram-se dias, semanas, meses, anos
Ostentando um estudo no que acreditar
Desse estudo decidi que o que eu queria era
Algo em que acreditar (mas leia-se algo em que eu pudesse culpar)
Por mim eu tornava a tecnologia uma divindade
A seleção natural talvez fosse uma espécie de espírito
Realmente o Sistema parece ser um ser acreditável
Agora falta criar os mitos, as lendas, as fábulas fabulosas
Pelo que me consta Deus é único
Os seres inferiores sejam eles quem quer que sejam
Deixam-nos imagens de que são seres que nos são superiores
E podem ser patronos de certos elementos
Realmente pode dar certo...
Neste momento um mundo fantasioso desejo
Este mundo eu almejo
Logo gostaria de nele acreditar
Ainda que , pelo que posso ver, sozinho nada posso fazer
Agora, seria legal que as pessoas acreditassem
Crer, ter fé, viver...
Reconheço que não é nada real
E que vez por outra a fé cega
Disso digo eu:
"Índios viviam, corriam, caçavam e acreditavam
Tinham deuses, deusas, uma fé indestrutível
Algo, uma centelha imponente uma divindade inabalável
Ruíram porque contra Deus eram impotentes"
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