quarta-feira, 10 de novembro de 2010

O Senhor do mundo de papel carbono

Seja sombra sombria, minha sobrinha
O Nada, Negro, nota da minha noite
Uma cria, criatura criada, minha criada

Ontem tive uma revelação brilhante!

Recostado, encostado, encantado
Eu em meu negro e torto trono de tomos
Internamente, certamente, eu já sabia, mas descobrí:

Deste mundo sombrio,sinistro e terrivel
Os riscos, traços e empurrões não aparecem

Como tudo é negro, meu reino nunca se altera
A Realistica Realeza realista, sobre tudo impera
Surgem e somem riscos e traços de revoluções
Tudo some tão rápido no negrume do meu reino
E nunca mais se ouve de tais realizações
Logo que tais feitos para algum lugar devem ir
Onde eu talvez nunca encoste meus pés

Devo adimitir que tal hipótese me incomoda
Este tal lugar... ninguem jamais deve encontrar a porta

Contudo meu reino continua supremo
As massas nada sabem
Recebem, concebem, mas não percebem
Todo negativo possui seu positivo
As portas de um branco mundo se abrem, onde tudo está
Somente totalmente manchado por tantas das minhas revoluções

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